Os DIÁLOGOS AVANÇADOS são encontros interdisciplinares organizados pelo Instituto de Estudos Avançados da USP – Polo São Carlos e pelo Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos da UFSCar a partir de temas emergentes e estratégicos. Com periodicidade anual, os Diálogos acontecem nos campi da USP e da UFSCar na cidade de São Carlos e são abertos a todos os públicos.
fotografia: Vale do Rio Doce 2015-16 – Luciano da Costa
Abertura
15 de outubro de 2024 – 18h | Auditório Jorge Caron | USP São Carlos
Palestra de Abertura – Îandê Yby (Somos a Terra) e não donos dela: já somos um outro mundo possível
15 de outubro de 2024 – 18h30m | Auditório Jorge Caron | USP São Carlos
Mesa 1 – De que falamos quando falamos de Antropoceno
16 de outubro de 2024 – 14h – 15h45m | Auditório do Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos | UFSCar São Carlos
A mesa abordará interpretações e debates em torno do conceito de Antropoceno, que tem se tornado central nas discussões sobre a influência humana no planeta. Os palestrantes discutirão as origens e as implicações desse termo, explorando como diferentes disciplinas – desde a geologia até as ciências sociais – entendem e utilizam ou não o conceito para analisar as mudanças ambientais e suas consequências. A mesa buscará clarificar as nuances do termo, questionando suas definições e propondo novas perspectivas sobre o papel da humanidade na configuração do futuro da Terra.
Mesa 2 – Biodiversidade, morte e vida das espécies
16 de outubro de 2024 – 16h15m – 18h | Auditório do Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos | UFSCar São Carlos
Pretende-se trazer à discussão a complexa dinâmica da biodiversidade no contexto do Antropoceno, em que a atividade humana tem levado à extinção de inúmeras espécies ao mesmo tempo em que também cria condições para o surgimento de novas formas de vida. Os palestrantes explorarão as causas e consequências da perda acelerada de biodiversidade, destacando o impacto das extinções em massa na estabilidade dos ecossistemas e na sobrevivência das espécies, incluindo a humana. Além disso, será debatido o papel das ciências biológicas e ecológicas na conservação e na restauração de habitats, bem como as questões éticas e filosóficas que envolvem a responsabilidade humana na preservação da vida no planeta.
Mesa 3 – Vida e energia
17 de outubro de 2024 – 14h – 15h45m | Auditório Jorge Caron | USP São Carlos
O objetivo desta mesa é trazer ao debate as inter-relações cruciais entre as formas de vida no planeta e as diversas fontes de energia que sustentam esses sistemas, especialmente no contexto das mudanças provocadas pelo Antropoceno. Os palestrantes examinarão como a exploração e o consumo de energia, desde os combustíveis fósseis até as energias renováveis, impactam diretamente os ecossistemas e a vida em todas as suas formas. Serão discutidas as implicações das transições energéticas para a biodiversidade, a saúde humana e a sustentabilidade ambiental, além de se refletir sobre como as escolhas energéticas de hoje moldarão o futuro da vida na Terra. A mesa também abordará os desafios éticos e tecnológicos na busca por soluções energéticas que equilibrem as necessidades humanas com a preservação dos recursos naturais e dos sistemas vivos.
Mesa 4 – Urbanização planetária, ecologias e desigualdades
17 de outubro de 2024 – 16h15m – 18h | Auditório Jorge Caron | USP São Carlos
Esta mesa tem como objetivo abordar as profundas transformações ambientais e sociais geradas pela expansão urbana em escala global, especialmente no contexto do Antropoceno. Os palestrantes refletirão sobre como o crescimento das cidades e a urbanização desenfreada estão reconfigurando ecologias inteiras, resultando em novas formas de desigualdade e pressão sobre os recursos naturais. A mesa abordará os impactos da urbanização nas relações entre seres humanos, não-humanos e o meio ambiente, incluindo a fragmentação de habitats, a poluição e a vulnerabilidade das populações mais pobres às crises ecológicas. Além disso, serão debatidas alternativas urbanísticas e políticas públicas que busquem mitigar essas desigualdades e promover uma convivência mais harmoniosa entre as cidades e as ecologias nas quais elas estão inseridas.
Realização